Fraudes financeiras geraram prejuízo de R$ 1,8 bi em 12 meses
Publicado em 15/08/2019 12:44
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Fraudes financeiras geraram prejuízos de R$ 1,8 bilhão em 12 meses, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (15) pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).

O valor médio do dano é de R$ 478 e 12,1 milhões de brasileiros sofreram algum tipo de golpe no período. As fraudes mais comuns foram perda de documentos pessoais (24%), roubo, assalto ou furto (21%), perda de cartão de débito ou crédito (18%) e fornecimento acidental de dados pessoais para terceiros por telefone, e-mail, WhatsApp ou em sites (13%).

Considerando o último caso, a maioria disse ter fornecido acidentalmente dados pessoais ou cópias de documentos pessoais para terceiros, 40% cadastraram seus dados em sites falsos de promoção, 39% se inscreveram em suposta vaga de emprego, 22% realizaram compra em site falso sem perceber, 21% receberam um contato telefônico de uma pessoa se passando por funcionário da instituição financeira, 18% receberam notificação falsa para quitação de débito e 18% receberam falso e-mail de banco ou empresa pedindo atualização de dados cadastrais ou bancários.

A maioria das fraudes aconteceu com pessoas que moram no Sudeste (47%). A média de idade das vítimas é de 37 anos. 

Considerando a renda familiar, os entrevistados estão divididos em três intervalos principais: 23% ganham de R$ 999 a R$ 1.996, outros 22% de R$ 2.995 a R$4.990 e 20,5% recebem de R$ 1.997 a R$ 2.994. 

Eletrônicos e vestuário lideram o ranking de itens não recebidos. Marketplace é principal canal de venda fraudulenta.

O estudo ouviu 917 pessoas residentes em todas as capitais do país, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos e de todas as classes sociais.

Matéria:E7

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